Antes de qualquer fotografia há um tempo para reconhecimento do ambiente, dos ruídos e das sensações. Foi como observadora e fascinada pelo universo fotográfico que aos 15 anos de idade Érica Felipo, guarulhense, de pais cearenses e vivendo entre a periferia e os grandes centros de São Paulo começou a estudar fotografia. Desde então, o aparato fotográfico tornou-se seu principal meio de retratação: ações, emoções e cheiros vindos das ruas, das esquinas e de cada lugar onde passa.

Formada em comunicação social pela Belas Artes, sempre teve como intuito mostrar que a fotografia não é apenas a demonstração do óbvio, mas da emoção e da revelação do outro. É por isso que ela fotografa pessoas, imagens que tendem a uma fábula, narradas pelo visível, humano e íntimo.